sexta-feira, 3 de abril de 2009

A HISTÓRIA DOS XALES...

Os xales são peças antiqüíssimas, sabe-se que eles já eram usados na Europa no século XVIII, levados pelos soldados britânicos e franceses que voltavam de guerras na Índia.
Trata-se de um acessório charmoso e versátil, que enriquece o visual e protege o corpo.
Em tradicional formato triangular ou grandes quadrados e retângulos, eles podem ser utilizados de várias formas, tudo depende do caimento que o tecido irá proporcionar.
Os tecidos adequados devem ser macios e maleáveis.
Os xales de seda, com brilho e franjas longas devem ser usados à noite.
Para o dia, prefira os mais simples.
“O xale é um recurso de charme, que ainda protege o pescoço e as costas, ele pode ser usado na mesma cor da roupa, ou em tons contrastantes, tudo vai depender de olhar no espelho e ver que ficou legal”, explica a consultora de moda Glória Kalil, que completa, “a única maneira que eu não recomendo é simplesmente jogado sobre as costas, porque envelhece a pessoa”.

Para Gloria, os xales podem ser usados no dia-a-dia, com jeans, por exemplo. “Na hora da escolha, tudo é uma questão de bom senso e sentir-se bem”, diz.
Crochê, seda, estampados, bordados ou de algodão. O importante é que a peça fique confortável e o caimento, bonito.
AQUI ENTRA A CRIATIVIDADE...
A artesã Nara Guichon vai além do tradicional. Ela transforma redes de pesca em xales. O ateliê da gaúcha fica em Florianópolis, no meio da Mata Atlântica. “A idéia surgiu a partir de aulas que eu fiz com um professor que utilizava tapeçaria artística, como eu faço pesquisa em fibras, resolvi testar novos materiais, como a rede de pesca”, diz Nara.Ela compra as redes usadas dos pescadores, lava-as apenas com água e depois produz os tecidos no tear. Os anos em alto-mar alteram as redes, que chegam no ateliê em cores diferentes. “Eu mantenho as cores originais, esse é um fator determinante na exclusividade das peças”.Além das redes, a artesã também utiliza fibras naturais, como seda, linho, lã e algodão. Alguns detalhes ficam por conta da lã e pigmentos naturais extraídos do pau-brasil e folha de manga.

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